Vegetarianismo e a História
Ao contrário que algumas pessoas pensam o vegetarianismo não
surgiu recentemente, evoluiu ao longo da história juntamente com os nossos
antepassados até ao ser humano da actualidade.
Na Pré-História
Tudo começou com o nosso antepassado Austrolopithecus Anamensis que se alimentava apenas de frutos,
folhas e sementes e este estilo de alimentação existiu até que o Homo Neanderthalensis aprendeu a dominar
o fogo e a produzir armas com que caçava animais de médio porte e se fosse em
grupo de grande porte. Com o passar dos séculos começaram a cultivar e atraindo
assim animais selvagens que começaram a ser domesticados, passando assim a
consumir carne regularmente.
Civilizações Antigas
No Egipto por volta dos anos 3200 A.C. o vegetarianismo foi
adoptado por alguns grupos religiosos que acreditavam com a abstinência de
carne facilitava o processo de reencarnação. Já no Japão Antigo, o clima e os
terrenos eram propícios à agricultura e nesta altura apenas viviam do arroz e
peixe que apanhavam. Na India os animais eram adorados e simbolizavam poderes
divinais. Os Astecas e os Celtas apenas consumiam carne em ocasiões especiais.
Cultura Greco-Romana
A ideologia destas culturas foi fundada sobre a vinha, o
trigo e a oliveira ou seja consumia-se pão, vinho e azeite. Os médicos gregos
colocavam o pão no topo a alimentação e o consumo de carne era visto como um
luxo.
Nesta época o filósofo e matemático Pitágoras e o filósofo
Platão eram grandes apoiantes do vegetarianismo e para Pitágoras esta dieta baseava-se
em três pontos: a veneração religiosa, a saúde física e a responsabilidade ecológica.
Cristianismo, Renascimento e Iluminismo
No início do cristianismo os judeus viam o vegetarianismo
como uma purificação do corpo, também acreditavam que evitar carne era uma
maneira de aumentar a disciplina e a força de vontade contra as tentações,
nascendo assim um crena que foi ensinada ao longo do tempo através da época da
Quaresma da Igreja Católica (proibição de consumo de carne ás sextas-feiras).
Durante a Idade média os filósofos que adoptaram este estilo
de vida eram perseguidos pela igreja que os queimavam vivos. No Renascimento a
fome e as doenças reinavam com a existência de uma grande escassez de alimentos
e com a conquista de novos territórios, foram descobertos novos vegetais e os
vegetais encontrados foram introduzidos na Europa, aumento assim a quantidade
de alimentos disponíveis para a população. No iluminismo a região ocidental
reforçou-se que comer carne ia contra a vontade de Deus.
Século XIX e início do Século XX
No século XIX deu-se uma grande passo para os vegetarianos,
fundamentalistas cristãos espalhavam-se por países Europeus e surgiu assim as comunidades
vegetarianas nos E.U.A. e essencialmente constituídas por Adventistas do Sétimo
Dia.
Com a mudança do século e novamente devido à escassez de
alimentos provocados pelas Guerras Mundiais os britânicos foram encorajados a
cultivarem os seus próprios vegetais e após a Segunda Guerra Mundial a
agricultura tornou-se intensiva levando a pessoas a converterem-se ao vegetarianismo
por influencias orientais.
Actualmente
O vegetarianismo é encarado pela sociedade como parte do
processo de conservação de recursos e muitas pessoas começam a aperceber-se que
consumiam animais doentes. Os Benefícios do vegetarianismo têm sido evidentes
ao longo dos anos.
Comentários
Enviar um comentário
Agradeço antecipadamente o teu comentário, espero que tenhas gostado deste espaço. A tua Opinião conta muito para mim! Obrigada